sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Laguna - SC, lugar de belezas naturais e muita história.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Turismo - novos vídeos


O Caminho Gaúcho de Santiago oferece uma paisagem belíssima dentro da Região Metropolitana de Porto Alegre, mais precisamente em Santo Antônio da Patrulha – RS. - https://www.youtube.com/watch?v=_1tOyG1tFnQ

Viagem de catamarã de Porto Alegre a Guaíba, cidade berço da revolução farroupilha.

sábado, 24 de agosto de 2019

Portfólio de artista e outro engasgo




                Agora nos pedem portfólio. Somos artistas, não burocratas. O que Caravagio e Velasquez, artistas de personalidade, fariam se lhes pedissem portfólio?
                E nudez na arte, para alguns não pode. O que diríamos de "Davi" e de "A Criação de Adão", de Michelângelo,  Artistas cantando músicas de duplo sentido em ambiente aberto, pagos com dinheiro público, aí pode.
                Não sei qual a solução, será preciso ouvir outras opiniões. Talvez devamos perguntar ao dirigente público que contrata cantores e bandas para cantar as tais músicas de duplo sentido. E mais, o que esses músicos diriam sobre apresentar portfólio? Sei, não deveria insinuar ideias ao poder público: vai que resolvem aproveitá-la.
                Não sou burocrata, sou artista, devo honrar meu talento. Ou duvidar dele e fazer um portfólio.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Expoclassic 2019


Estivemos na Expoclassic 2019,  exposição de carros antigos em Novo Hamburgo-RS.
            Já tinha ouvido falar do evento, mas ir até lá me deixou impressionado. É quase uma aula de história do automóvel.
            Registramos o evento nos vídeos abaixo:






quarta-feira, 31 de julho de 2019

Amigos, conheçam o livro de contos “A raiz e a copa”
Livro de contos curtos, é um painel de anseios e contradições, o buraco-negro da alma, o verdadeiro mapa do imaginário; um salto no escuro onde palavras, vírgulas e pontos conduzem os olhos através das páginas e esse caminho provoca o despertar, em cada um, do mundo das interpretações. Se por ordem das convenções e das normas o interpretar encontra-se recluso, no momento em que o livro é aberto surge a interpretação, o leitor a liberta. Para cada um que lê, as versões se multiplicam e isso é literatura.
https://www.amazon.com.br/Jaime-Ant%C3%B4nio-Rubert-Miravet-Calatrava-ebook/dp/B07V6SQMV6/ref=sr_1_fkmr0_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=jaime+antonio+robert+miravet+de+calatrava&qid=1564609258&s=digital-text&sr=1-1-fkmr0

As asas trêmulas da borboleta, insetos em volta, e a dificuldade de manter a câmera firme durante o zoom formam o jardim trêmulo. Hábitos e comportamentos voláteis, perseguir a liberdade dos insetos não é fácil.
Assistam meu vídeo Jardim Trêmulo em https://www.youtube.com/watch?v=ZFwEncwUyNk&feature=youtu.be

domingo, 19 de abril de 2015

A ameaça



Sob o viaduto, a moradora de rua lê. Reconheço a capa do livro. O fato causou espanto, não esperava tal cena.
Num recorte do panorama literário, constato: O escritor não sobrevive da escrita porque seu leitor é um despossuído. Ampliando a realidade, não é bem assim. Algum escritor vive da escrita, existem leitores, poucos. Reposta a verdade, a situação ainda é catastrófica.
Em ambiente ficcional, uma cidade qualquer, fiscais interpelam o pintor e o ameaçam: não pode vender quadros na rua. Não o ajudam a desenvolver ou negociar sua arte e ainda querem confisca-la, levá-la para algum depósito. Eles têm razão, regras são regras. E são essas que garantem o pagamento de impostos, protegendo a obesidade governamental. O artista que se vire.
            Mas, por que não acordar? Parar de esperar, esquecer, não desejar ser abraçado pelo sistema governamental. Recusar editais, espaços oficiais, negar-se aos formulários, às descrições supérfluas acerca de sua arte. Necessário mostrar-se convicto da sua condição de artista.
            Espelhar-se no artista de rua que pinta muros porque é compelido, sem remuneração. Ele cria seus espaços. Ignora as proibições e inventa como respirar.
            Particularmente prefiro a INTERNET. Ali ainda se pode colocar arte. Não tem fiscais tentando confiscar a criatividade.

Por outro lado, nada mais revolucionário que o artista esquecer as oportunidades governamentais, dizer e fazer o que bem entende, gratuitamente. Assim seremos fortes, respeitados. O não querer será nossa liberdade. E a liberdade é ameaçadora.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Linkes para pensar

Nem só de pão vive o homem, nem só de arte vive o artista. Necessárias a sensibilidade que a arte nos desperta e a visão as coisas práticas do mundo.
A seguir compartilho alguns Linkes que trazem a percepção do comportamento humano, ali estão um pouco da beleza das artes e da crueza dos sistemas que nos afetam.  
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs170805.htm - sobre a sociedade do espetáculo. Estou convicto que o ideal é ler o livro, coisa que a minha visão já não permite (letras pequenas exigem demais e elas estão em todos os livros). Mas a leitura do artigo neste link oferece uma síntese bastante boa.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/eles_nao_gostam_dos_cadernos_culturais - Eles não gostam dos cadernos culturais, artigo de Alberto Dines, publicado em 09/12/2008.
Noam Chomsky, que se intitula socialista libertário, é um filósofo e ativista político norte-americano. Em seus artigos faz críticas à política externa dos Estados Unidos. Leitura altamente necessária. No link acima você encontra estes e outros artigos:
Alienação à moda dos EUA;
Pessoas sagradas e processos inacabados;
Africanos e palestinos são ''não-pessoas'', e aquecimento global é um ''não-problema''.

E a arte?

http://www.swiftimages.net/studionudes/ - belíssimas fotografias de nu.

http://www.funarte.gov.br/ - é um bom para o artista visitar. 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Composição

Uma imagem para o descanso dos olhos

Composição:
Técnica: Acrílico sobre tela


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Feliz ano novo


Quando 2014 começou era só expectativa.
Mas, em muitos lares, um vento chamado “Rotina” fez voar o calendário, arrancou suas folhas e embaralhou seus dias...
Aquele vento... Nós pouco vimos os dias com que o tempo nos presenteou. Um ano que passa rápido deixa perdidos fragmentos de beleza.
Será que ainda lembramos de:
Quantos “obrigados” dissemos ou recebemos?
Quantos “posso ajudar?”
Quantos abraços temos dado?
Se o amanhecer nos inspira, é poesia que vemos ali. Quantos amanheceres assistimos?
Desejo a vocês um ano novo repleto de gestos e momentos para compartilhar com os seus. E assim, neste compartilhar, a beleza e a poesia não serão perdidas.
Saúde e Paz para 2015!


domingo, 12 de outubro de 2014

Poesia e erotismo

Poesia e erotismo

               Poesia erótica, caminho estreito: arte e erotismo, beleza e abismo, um ao lado do outro. O êxito tem nome, é Paula Taitelbaum, jornalista gaúcha, escritora e publicitária. Outros nomes existem, mas não encontro com facilidade. Uma pena.
               Mas há de ser assim, essa navalha exige talento, esmero. Ou isso, ou inspiração celestial: arte e sexo são divinos.
               Outro êxito:

Obséquio – Amparo Jimenez

Este orgasmo
tan celosamente
guardado
               para ti,
hoy,
amorosamente
lo entregué a mi mano.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eu fiz pior

Eu fiz pior - Lula Côrtes

Eu andava insatisfeito
Sem resolver direito
Sem dar um rumo à minha vida
Sozinho, desconfiado
Com o povo acostumado
Com aquela mesma coisa antiga
Assim posto de lado
Com o destino traçado
De nunca ser reconhecido
Enquanto eu me calava
O povo se danava
No zum do fim de um coletivo
Eu fiz pior!
Gravei outro cd sem levar nem um tiro
Muito pior!
Parei de tomar droga e fui fazer retiro
Meus parceiros, entre aspas
Meus cúmplices de nada
Cem críticos de arte que nem tinham emprego
Chegavam nos jornais
Com papo de manchete
Achando que uma enquete me faria medo
Eu fiz pior!
Mandei pra redação minha fotografia
Muito pior!
Respondi com poema de pornografia.
Má Companhia.
Um policial armado
Achando que tem pique
Outro de paletó, achando que era chic
Os dois tão deslocados,
Olhando pro meu lado
Achando que festa de rock é pic nic
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
Sujei de sangue minha melhor camisa
Sozinho, ressabiado
Só tendo do meu lado
A turma efervecente dessa banda amiga
E um homem de negócio
Fingindo ser meu sócio
Soltando a cachorrada
Atrás da minha tripa
Eu fiz pior!
Saltei como no circo em cada armadilha
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!

sábado, 7 de junho de 2014

Boa música II


           
            Dando continuidade ao artigo anterior sobre boa música, foco hoje no Blues, gênero de minha preferência. Os bons e criativos músicos do Blues criam há décadas pérolas as quais gostaria de repartir.
            Repito aqui minha sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que escutam. O Blues é um dos gêneros onde procuro riqueza, ou, se quiserem, o antídoto para a mesmice. A busca? Novamente recorri às rádios, internet e nomes que me foram repassados por outros insatisfeitos.  Pelo farto material que se encontra sobre o Blues, esta é uma pequena lista do muito que existe.
Justin Cross - Drink the Water
Gary Clark Jr - Bright Lights
Hank Davison Band Live - RoadHouse Blues
Kenny Neal – Blues Falling Down Like Rain
Melvin Taylor- Blue jeans blues
Ry Cooder - Paris, Texas
Cyndi Lauper - Mother Earth
Roy Buchanan -  Green Onions
Ruth Brown - Looking Back
Ry Cooder – Busride
Eventuais discordâncias, atribuamos à pluralidade.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Boa música


           
            E agora, o que fazer com aquele rádio que a gente até tem vontade de ligar mas cansa de procurar por boa música? Não mais que três pontos na escala do rádio, três estações, ali tenho que encontrar algo para ouvir. O resto, por experiência, não dá coragem.
Sempre existiram letras de música ruins, fracas. Está piorando. Em muitos casos fica o sentimento de que o cantor (a figura do vocalista) é imprescindível, mas a letra não. Na situação atual, mesmo que me esforçasse muito, seria difícil estabelecer o ranking das piores, por óbvios motivos.
            A vida está sofrendo um processo de empobrecimento.
            Minha sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que escutam.
Para não sofrer com o que nos é ofertado, há de se garimpar, escutar as escassas rádios com programação de qualidade, buscar na web, e principalmente partilhar as “descobertas”.  
Minha contribuição: sugiro pesquisar no Youtube os artistas e as músicas abaixo, vai que o seu gosto está próximo do meu. Não se espere, porém, que esteja tudo ao agrado dos apreciadores da boa música. E nem é o ideal, visto que a pluralidade só é atingida com variados gostos.
A excelente MPB:
Mariana Aydar - Zé do Caroço;
Maria Gadú - A História de Lily Braun.
A exótica Música Turca:
Cafe Anatolia - Gülümcan;
Boas Latinas:
Gustavo Santaolalla – Pajaros;
Malena Muyala - Pena Mulata.
Outras:
Jace Everett - Bad Things;
Lana Del Rey – Ride;
Selah Sue – Raggamuffin;
Justin Cross - Drink the Water;
Nina Simone- I Put Spell On You;
Herbie Hancock - Cantaloupe Island.



sábado, 8 de setembro de 2012

Monocultura e diversidade



Monocultura: plantação extensiva de um só produto agrícola. Sinônimo de grande extensão de terra, muita mecanização e pouca gente trabalhando, destruição de mata nativa, erosão, assoreamento... Perigo para a vida.
Desmatamento e comercialização da madeira: mão-de-obra mal remunerada, destruição de mata nativa, erosão, assoreamento... Perigo para a vida.
Aí entrou a ecologia, desenvolvida a partir de idéias de preservação, de consciência da importância da biodiversidade, de amor à natureza.
E o que é a nova monocultura?
O modo de vida de uma comunidade, seus costumes, sua cultura; tudo ameaçado pela programação que entra nos lares e que diz (de forma sutil ou nem tanto) como se deve viver.
A nova monocultura é sinônimo de grande produção e consumo de uma pequena quantidade de itens: existe um tipo de vida a ser copiado, existe a música do momento, existe a exploração do corpo e... da lágrima. Se algum repórter lhe perguntar o que você acha, digamos... do nome da sua rua, dê-lhe qualquer resposta, pode ser cômica, desaforada, cínica... mas responda com lágrimas nos olhos. Ele irá repetir a pergunta para dezenas de pessoas, mas a sua imagem é a que será explorada.
A nova monocultura, com a sua grande produção, entope as vias por onde deveriam fluir as diversas manifestações populares e intelectuais, sufoca e destrói a diversidade. Ela usa o que é comum (as concessões do Estado) como se fosse seu, particularizando os lucros mas socializando os danos ao patrimônio cultural.
Precisamos lutar pela manutenção da diversidade de opiniões, pelo direito dos gêneros musicais, literários, cênicos, etc. de continuarem a existir. A diversidade é imprescindível à vida.