Divulgando a arte e a cultura: literatura, música, vídeos, fotografia, além de notícias relevantes sobre os referidos temas.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Laguna - SC, lugar de belezas naturais e muita história.
domingo, 24 de outubro de 2021
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
sábado, 11 de setembro de 2021
Maquiné-RS - Recantos e Encantos
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Turismo - novos vídeos
O Caminho Gaúcho de
Santiago oferece uma paisagem belíssima dentro da Região Metropolitana de Porto
Alegre, mais precisamente em Santo Antônio da Patrulha – RS. - https://www.youtube.com/watch?v=_1tOyG1tFnQ
Viagem de catamarã de Porto
Alegre a Guaíba, cidade berço da revolução farroupilha.
sábado, 24 de agosto de 2019
Portfólio de artista e outro engasgo
Agora
nos pedem portfólio. Somos artistas, não burocratas. O que Caravagio e
Velasquez, artistas de personalidade, fariam se lhes pedissem portfólio?
E nudez
na arte, para alguns não pode. O que diríamos de "Davi"
e de "A Criação
de Adão", de Michelângelo? Artistas
cantando músicas de duplo sentido em ambiente aberto, pagos com dinheiro
público, aí pode.
Não sei
qual a solução, será preciso ouvir outras opiniões. Talvez devamos perguntar ao
dirigente público que contrata cantores e bandas para cantar as tais músicas de
duplo sentido. E mais, o que esses músicos diriam sobre apresentar portfólio? Sei,
não deveria insinuar ideias ao poder público: vai que resolvem aproveitá-la.
Não sou
burocrata, sou artista, devo honrar meu talento. Ou duvidar dele e fazer um
portfólio.
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Expoclassic 2019
Estivemos na Expoclassic 2019, exposição de carros antigos em Novo
Hamburgo-RS.
Já tinha ouvido falar do evento, mas
ir até lá me deixou impressionado. É quase uma aula de história do automóvel.
Registramos o evento nos vídeos
abaixo:
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Amigos, conheçam o livro de contos “A raiz e a copa”
Livro de contos curtos, é um
painel de anseios e contradições, o buraco-negro da alma, o verdadeiro mapa do
imaginário; um salto no escuro onde palavras, vírgulas e pontos conduzem os olhos através das páginas e esse
caminho provoca o despertar, em cada um, do mundo das interpretações. Se por
ordem das convenções e das normas o interpretar encontra-se recluso, no momento
em que o livro é aberto surge a interpretação, o leitor a liberta. Para cada um
que lê, as versões se multiplicam e isso é literatura.
https://www.amazon.com.br/Jaime-Ant%C3%B4nio-Rubert-Miravet-Calatrava-ebook/dp/B07V6SQMV6/ref=sr_1_fkmr0_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=jaime+antonio+robert+miravet+de+calatrava&qid=1564609258&s=digital-text&sr=1-1-fkmr0
As asas trêmulas da borboleta, insetos em volta, e a
dificuldade de manter a câmera firme durante o zoom formam o jardim trêmulo.
Hábitos e comportamentos voláteis, perseguir a liberdade dos insetos não é
fácil.
Assistam meu vídeo Jardim Trêmulo em https://www.youtube.com/watch?v=ZFwEncwUyNk&feature=youtu.be
domingo, 22 de abril de 2018
domingo, 19 de abril de 2015
A ameaça
Sob o viaduto, a moradora de rua lê. Reconheço a capa do livro. O fato causou espanto, não esperava
tal cena.
Num recorte do panorama literário, constato: O escritor não
sobrevive da escrita porque seu leitor é um despossuído. Ampliando a realidade,
não é bem assim. Algum escritor vive da escrita, existem leitores, poucos. Reposta
a verdade, a situação ainda é catastrófica.
Em ambiente ficcional, uma cidade qualquer, fiscais
interpelam o pintor e o ameaçam: não pode vender quadros na rua. Não o ajudam a
desenvolver ou negociar sua arte e ainda querem confisca-la, levá-la para algum
depósito. Eles têm razão, regras são regras. E são essas que garantem o
pagamento de impostos, protegendo a obesidade
governamental. O artista que se vire.
Mas, por que não acordar? Parar de
esperar, esquecer, não desejar ser abraçado pelo sistema governamental. Recusar
editais, espaços oficiais, negar-se aos formulários, às descrições supérfluas
acerca de sua arte. Necessário mostrar-se convicto da sua condição de artista.
Espelhar-se no artista de rua que pinta muros
porque é compelido, sem remuneração. Ele cria seus espaços. Ignora as
proibições e inventa como respirar.
Particularmente prefiro a INTERNET.
Ali ainda se pode colocar arte. Não tem fiscais tentando confiscar a
criatividade.
Por outro lado, nada mais revolucionário que o artista
esquecer as oportunidades governamentais, dizer e fazer o que bem entende,
gratuitamente. Assim seremos fortes, respeitados. O não querer será nossa
liberdade. E a liberdade é ameaçadora.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Linkes para pensar
Nem só de pão vive o homem, nem
só de arte vive o artista. Necessárias a sensibilidade que a arte nos desperta
e a visão as coisas práticas do mundo.
A seguir compartilho alguns Linkes
que trazem a percepção do comportamento humano, ali estão um pouco da beleza
das artes e da crueza dos sistemas que nos afetam.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs170805.htm
- sobre a sociedade do espetáculo. Estou convicto que o ideal é ler o livro,
coisa que a minha visão já não permite (letras pequenas exigem demais e elas
estão em todos os livros). Mas a leitura do artigo neste link oferece uma
síntese bastante boa.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/eles_nao_gostam_dos_cadernos_culturais
- Eles não gostam dos cadernos culturais, artigo de Alberto Dines, publicado em
09/12/2008.
Noam Chomsky, que se intitula socialista libertário, é um filósofo
e ativista político norte-americano. Em seus artigos faz críticas à política
externa dos Estados Unidos. Leitura altamente necessária. No link acima você encontra
estes e outros artigos:
Alienação à moda dos EUA;
Pessoas sagradas e processos inacabados;
Africanos e palestinos são ''não-pessoas'', e aquecimento
global é um ''não-problema''.
E a arte?
http://www.swiftimages.net/studionudes/
- belíssimas fotografias de nu.
http://www.funarte.gov.br/
- é um bom para o artista visitar.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Feliz ano novo
Quando 2014 começou era só expectativa.
Mas, em muitos lares, um vento chamado “Rotina” fez voar o
calendário, arrancou suas folhas e embaralhou seus dias...
Aquele vento... Nós pouco vimos os dias com que o tempo nos
presenteou. Um ano que passa rápido deixa perdidos fragmentos de beleza.
Será que ainda lembramos de:
Quantos “obrigados” dissemos ou recebemos?
Quantos “posso ajudar?”
Quantos abraços temos dado?
Se o amanhecer nos inspira, é poesia que vemos ali. Quantos
amanheceres assistimos?
Desejo a vocês um ano novo repleto de gestos e momentos para
compartilhar com os seus. E assim, neste compartilhar, a beleza e a poesia não
serão perdidas.
Saúde e Paz para 2015!
domingo, 12 de outubro de 2014
Poesia e erotismo
Poesia e erotismo
Poesia erótica, caminho estreito: arte e erotismo, beleza e abismo, um ao lado do outro. O êxito tem nome, é Paula Taitelbaum, jornalista gaúcha, escritora e publicitária. Outros nomes existem, mas não encontro com facilidade. Uma pena.
Mas há de ser assim, essa navalha exige talento, esmero. Ou isso, ou inspiração celestial: arte e sexo são divinos.
Outro êxito:
Obséquio – Amparo Jimenez
Este orgasmo
tan celosamente
guardado
para ti,
hoy,
amorosamente
lo entregué a mi mano.
lo entregué a mi mano.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Eu fiz pior
Eu fiz pior - Lula Côrtes
Eu andava
insatisfeito
Sem resolver direito
Sem dar um rumo à minha vida
Sozinho, desconfiado
Com o povo acostumado
Com aquela mesma coisa antiga
Sem resolver direito
Sem dar um rumo à minha vida
Sozinho, desconfiado
Com o povo acostumado
Com aquela mesma coisa antiga
Assim posto de lado
Com o destino traçado
De nunca ser reconhecido
Enquanto eu me calava
O povo se danava
No zum do fim de um coletivo
Com o destino traçado
De nunca ser reconhecido
Enquanto eu me calava
O povo se danava
No zum do fim de um coletivo
Eu fiz pior!
Gravei outro cd sem levar nem um tiro
Muito pior!
Parei de tomar droga e fui fazer retiro
Gravei outro cd sem levar nem um tiro
Muito pior!
Parei de tomar droga e fui fazer retiro
Meus parceiros, entre aspas
Meus cúmplices de nada
Cem críticos de arte que nem tinham emprego
Chegavam nos jornais
Com papo de manchete
Achando que uma enquete me faria medo
Meus cúmplices de nada
Cem críticos de arte que nem tinham emprego
Chegavam nos jornais
Com papo de manchete
Achando que uma enquete me faria medo
Eu fiz pior!
Mandei pra redação minha fotografia
Muito pior!
Respondi com poema de pornografia.
Mandei pra redação minha fotografia
Muito pior!
Respondi com poema de pornografia.
Má Companhia.
Um policial armado
Achando que tem pique
Outro de paletó, achando que era chic
Os dois tão deslocados,
Olhando pro meu lado
Achando que festa de rock é pic nic
Achando que tem pique
Outro de paletó, achando que era chic
Os dois tão deslocados,
Olhando pro meu lado
Achando que festa de rock é pic nic
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
Sujei de sangue minha melhor camisa
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
Sujei de sangue minha melhor camisa
Sozinho, ressabiado
Só tendo do meu lado
A turma efervecente dessa banda amiga
E um homem de negócio
Fingindo ser meu sócio
Soltando a cachorrada
Atrás da minha tripa
Só tendo do meu lado
A turma efervecente dessa banda amiga
E um homem de negócio
Fingindo ser meu sócio
Soltando a cachorrada
Atrás da minha tripa
Eu fiz pior!
Saltei como no circo em cada armadilha
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Saltei como no circo em cada armadilha
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
sábado, 7 de junho de 2014
Boa música II
Dando
continuidade ao artigo anterior sobre boa música, foco hoje no Blues, gênero de minha preferência. Os
bons e criativos músicos do Blues criam há décadas pérolas as quais gostaria de
repartir.
Repito aqui
minha sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que
escutam. O Blues é um dos gêneros onde procuro riqueza, ou, se quiserem, o
antídoto para a mesmice. A busca? Novamente recorri às rádios, internet
e nomes que me foram repassados por outros insatisfeitos. Pelo farto material que se encontra sobre o
Blues, esta é uma pequena lista do muito que existe.
Justin Cross
- Drink the Water
Gary Clark Jr
- Bright Lights
Hank Davison
Band Live - RoadHouse Blues
Kenny Neal –
Blues Falling Down Like Rain
Melvin
Taylor- Blue jeans blues
Ry Cooder -
Paris, Texas
Cyndi Lauper
- Mother Earth
Roy Buchanan - Green Onions
Ruth Brown -
Looking Back
Ry Cooder – Busride
Eventuais discordâncias, atribuamos à pluralidade.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Boa música
E agora, o
que fazer com aquele rádio que a gente até tem vontade de ligar mas cansa de
procurar por boa música? Não mais que três pontos na escala do rádio, três
estações, ali tenho que encontrar algo para ouvir. O resto, por experiência,
não dá coragem.
Sempre existiram letras de música ruins, fracas. Está
piorando. Em muitos casos fica o sentimento de que o cantor (a figura do
vocalista) é imprescindível, mas a letra não. Na situação atual, mesmo que me
esforçasse muito, seria difícil estabelecer o ranking das piores, por óbvios
motivos.
Minha
sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que escutam.
Para não sofrer com o que nos é ofertado, há de se garimpar,
escutar as escassas rádios com programação de qualidade, buscar na web, e
principalmente partilhar as “descobertas”.
Minha contribuição: sugiro pesquisar no Youtube os artistas e
as músicas abaixo, vai que o seu gosto está próximo do meu. Não se espere,
porém, que esteja tudo ao agrado dos apreciadores da boa música. E nem é o
ideal, visto que a pluralidade só é atingida com variados gostos.
A excelente MPB:
Mariana Aydar - Zé do Caroço;
Maria Gadú - A História de Lily Braun.
A exótica Música Turca:
Cafe Anatolia - Gülümcan;
Boas Latinas:
Gustavo Santaolalla – Pajaros;
Malena Muyala - Pena Mulata.
Outras:
Jace Everett - Bad Things;
Lana Del Rey – Ride;
Selah Sue – Raggamuffin;
Justin Cross - Drink the Water;
Nina Simone- I Put Spell On
You;
Herbie Hancock - Cantaloupe
Island.
sábado, 8 de setembro de 2012
Monocultura e diversidade
Monocultura: plantação extensiva de um só produto agrícola. Sinônimo de
grande extensão de terra, muita mecanização e pouca gente trabalhando,
destruição de mata nativa, erosão, assoreamento... Perigo para a vida.
Desmatamento e comercialização da madeira: mão-de-obra mal remunerada,
destruição de mata nativa, erosão, assoreamento... Perigo para a vida.
Aí entrou a ecologia, desenvolvida a partir de idéias de preservação, de consciência da importância da biodiversidade, de amor à natureza.
E o que é a nova monocultura?
O modo de vida de uma comunidade, seus costumes, sua cultura; tudo
ameaçado pela programação que entra nos lares e que diz (de forma sutil ou nem
tanto) como se deve viver.
A nova monocultura é sinônimo de grande produção e consumo de uma pequena
quantidade de itens: existe um tipo de vida a ser copiado, existe a música do
momento, existe a exploração do corpo e... da lágrima. Se algum repórter lhe
perguntar o que você acha, digamos... do nome da sua rua, dê-lhe qualquer
resposta, pode ser cômica, desaforada, cínica... mas responda com lágrimas nos
olhos. Ele irá repetir a pergunta para dezenas de pessoas, mas a sua imagem é a
que será explorada.
A nova monocultura, com a sua grande produção, entope as vias por onde
deveriam fluir as diversas manifestações populares e intelectuais, sufoca e
destrói a diversidade. Ela usa o que é comum (as concessões do Estado) como se
fosse seu, particularizando os lucros mas socializando os danos ao patrimônio
cultural.
Precisamos lutar pela manutenção da diversidade de opiniões, pelo direito
dos gêneros musicais, literários, cênicos, etc. de continuarem a existir. A
diversidade é imprescindível à vida.
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